terça-feira, 26 de junho de 2012

(FORRÓ)


ANIMAÇÃO


Bota fogo na fogueira
Quero vê subir balão
Todo mundo na zoeira
Levantando a poeira
Animando o palhoção.


É nessa festa
Que a gente brinca
Contagiando de emoção
Esse São João
A noite inteira                                          BIS
Só brincadeira
Nossa fogueira
Clareando a diversão.

Bota fogo na fogueira
Quero vê subir balão
Todo mundo na zoeira
Levantando a poeira
Animando o palhoção.


É nessa festa
De alegria
Que o mundo inteiro
Vem brincar o São João
A diversão
É garantida
Vendo a quadrilha
Animando esse povão
                     

Bota fogo na fogueira
Quero vê subir balão
Todo mundo na zoeira
Levantando a poeira
Animando o palhoção.

EUGÊNIO GOMES DE MACÊDO.
 




                    

COBRANÇAS


COBRANÇAS

Viver não é um sacrifício
É busca por inspiração
É Deus nos dando artifício
E vida cobrando perfeição.

Viver não é uma disputa
É partilha, é pura união,
É Deus orientando a luta
E a vida cobrando opinião.

Viver não é um privilégio
É comum como a procriação
É Deus perdoando o sacrilégio
E a vida cobrando a criação.

Viver não é uma conquista
É um dom divino da paixão
É Deus perpetuando o artista
E a vida cobrando seu caixão.

Viver não é um sofrimento
É um aprender, uma condução,
É Deus plantando o alimento
E a vida cobrando a produção.

Viver não é uma promessa
É caminhar até a salvação
É Deus controlando sua pressa
E a vida cobrando aprovação.

EUGÊNIO GOMES DE MACÊDO.

terça-feira, 19 de junho de 2012

LAÇOS DE SANGUE


LAÇOS DE SANGUE

                Quando Deus nos reúne em “FAMÍLIA”, ele busca conciliar ideais distintos, em prol de um objetivo principal, único, que é o apego a consanguinidade. Esta união não termina com a morte, pois, mesmo desencarnados, familiares ancestrais retornam, em sonhos e/ou lembranças vivas, a fim de guiar-nos em sentido à luz.
A “FAMÍLIA” é uma célula, a comunidade um órgão, a nação um sistema, a humanidade é o ser, personificado e eterno. Quando esses laços são quebrados, a célula sucumbe e, todo o ser sofre pela desarticulação, em seu lugar gera-se uma ferida, portal para entrada de aproveitadores contaminantes, cujo intuito, resume-se ao imundo e cruel ato de infectar todo o ser.
            Quando Deus nos reúne em “FAMÍLIA”, ele quer mostrar-nos o quanto vale a compreensão no momento de angustia, o quanto vale uma mão amiga no momento de desespero, quanto vale um ombro no momento de tristeza, quanto vale um sorriso no momento de discórdia, enfim, o desejo de Deus é mostrar ao ser humano o valor da solidariedade, é mostrar que os laços consanguineos não são dissolvidos nas discórdias que nos são impostas pelo tempo, esses laços nos seguirão por gerações, agregando-nos cada vez mais “células” até chegar-mos a formar o ser maior, que nos uniu... DEUS!
 
EUGÊNIO GOMES DE MACÊDO
 

domingo, 10 de junho de 2012

(FORRÓ) ARRASTA O PÉ


ARRASTA O PÉ

Arrasta o pé no salão
Arrasta o pé no salão
Agarrado na morena             BIS
Causando admiração.

No forró de Pé de serra
Se dança bem agarrado
Coladinho um no outro
Pra ninguém ficar parado
Quando amanhece o dia
Tem cabra desconfiado
Pedindo pro sanfoneiro
Tocar mais um arrastado.

Arrasta o pé no salão
Arrasta o pé no salão
Agarrado na morena             BIS
Causando admiração.

A moda foi pra cidade
Eu só não sei quem levou
Não importa a distância
Onde tem forró eu vou
Dançar com minha morena
Meu coração renovou
E o arrasta pé da gente
Todo mundo aprovou.

Arrasta o pé no salão
Arrasta o pé no salão
Agarrado na morena             BIS
Causando admiração.

 EUGÊNIO GOMES DE MACÊDO.



sábado, 2 de junho de 2012


TRADIÇÕES JUNINAS


Junho é o mês de festa
E também de alegria
Tem forró e tem seresta
Até amanhecer o dia
A tradição lhe empresta
O encanto e a magia.

No clube e no palhoção
No salão e no terreiro
Tem festa e animação
Durante o mês inteiro
Se brinca com devoção
Ao Santo Padroeiro.

Três Santos a exaltar
Santo Antonio o primeiro
Que prepara o altar
Te arranja um companheiro
E se você acreditar
Vem casamento ligeiro.

O segundo é São João
O Santo do carneirinho
Que arrasta multidão
Ao som de um forrozinho
Uma festa de tradição
Pelo santo menininho.

São Pedro é o terceiro
A receber homenagem
Este velhinho porteiro
Nos Protege na passagem
De Deus é o mensageiro
Santo de grande coragem.

As Quadrilhas enriquecem
As noites dos forrozeiros
Que dançando enaltecem
Aos santos padroeiros
E nada os aborrecem
São artistas verdadeiros.

Os Fogos de artifícios
Iluminam a festança
Mostrando os sacrifícios
De um povo de esperança
Que faz da fé os ofícios
Representados na dança.

A fogueira no terreiro
Aquecendo os corações
Num casamento roceiro
Que diverte aos foliões
Embalados pelo cheiro
De comidas e quentões.

EUGÊNIO GOMES DE MACÊDO.